domingo, 7 de janeiro de 2024

Rezadeiras do meu Cumbe!


 Na minha infância, muitos dos males eram tratados com a reza das rezadeiras. Existia a santa casa de misericórdia onde hoje é o cedic e na minha adolescência só nos anos 80 foi construído o hospital municipal com sua emergência superlotada. O povo da periferia e da zona rural recorria a rezadeiras, aos remédios do mato, como chamávamos. Só depois, bem depois, nos anos 90 começa o progresso e o acesso ao atendimento médico por todos. Depois de Lula e Dilma o programa mais médicos permitiu ao povo pobre e periférico ter acesso ao sistema de saúde, ao SUS. Mas esse progresso foi fazendo com que as rezadeiras fossem ficando de lado, esquecidas. É preciso revitalizar essa tradição tão linda.

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