Cordel sobre Direitos Humanos
Prezado leitor amigo
De ideais republicanos
Venho falar de um tema
Para desfazer enganos
Ao traçar um painel
Neste singelo Cordel
Sobre os Direitos Humanos
Em quarenta e oito o ano
Tem início a trajetória
Proclama as Nações Unidas
Em um momento de glória
Em Assembleia Geral
Declaração Universal
Como ação reparatória
Com o avançar da história
Ainda luta a humanidade
Por seus Direitos Humanos
Básicos de igualdade
Numa luta aguerrida
Luta por direito à vida
Segurança e liberdade
Na nossa sociedade
Pela Constituição
Vigem Direitos Humanos
Fundamentais de proteção
De justiça e de respeito
No Estado de Direito
A todos sem distinção
Direitos Humanos então
Em busca de garantias
Unifica a sociedade
Com fulcro na isonomia
De todos perante a lei
Como o sol, o astro rei
Nasce em luz dia após dia
Graças à Democracia
No Brasil vige o Direito
E os Direitos Humanos
Nos garante, com efeito
Status de cidadão
Contra a discriminação
Como básico preceito
E contra o vil preconceito
De cor, de religião
Contra arbitrariedades
De qualquer perseguição
Contra o racismo estrutural
Declaração Universal
Nos garante a proteção
E nesse diapasão
Lutar por dignidade
Com os Direitos Humanos
Em prol da diversidade
Contra a homofobia
E contra misoginia
Se torna prioridade
Na linha da alteridade
Respeitando as diferenças
Direitos humanos garantem
A liberdade de crenças
Formando um grande mosaico
Dentro do Estado Laico
Contra todas desavenças
Recorrendo de sentenças
Injustas e arbitrárias
Para garantir defesas
Legais e prioritárias
Para gregos e troianos
São os Direitos humanos
Uma das lutas diárias
Existem forças contrárias
Pautadas no elitismo
Contra os Direitos Humanos
Por puro autoritarismo
Quando defendem direitos
Para “humanos direitos”
Promovendo antagonismo
Fazendo proselitismo
Por preconceitos insanos
Há quem cria Fakenews
Contra os Direitos Humanos
No Brasil polarizado
Políticos alienados
Em nada republicanos
E em todos estes anos
Do Direito Universal
Buscar Direitos Humanos
É mesmo consensual
A luta é uma constante
Que lutemos doravante
Por justiça social
Educar é crucial
Sem jamais pisar na bola
Levar Direitos Humanos
Como matéria de escola
Para que cada estudante
Siga alerta e confiante
Com o direito na cachola
Nas cadeiras da escola
Que se projeta o futuro
É onde se constroem pontes
Em vez de levantar muros
Lá o saber se produz
É onde se acende a luz
Pra quem vive no escuro
Neste tempo obscuro
Ante a polarização
É preciso combater
Tanta desinformação
No nosso cotidiano
Sobre os Direitos Humanos
Na nossa imensa nação
E só mesmo a Educação
Nos seus rigores formais
Trazendo esclarecimento
Em suas linhas gerais
Sobre direitos humanos
Pra desfazer os enganos
Pelas redes sociais
Que somos todos iguais
Dentro da família humana
Protegidos pela Lei
Pela Carta soberana
Magna Constituição
Cidadã e Cidadão
Da nação republicana
Quem compreende se ufana
Pelo seu Direito à vida
À Justiça, à liberdade
Pelo Direito regida
Contra a discriminação
De raça ou religião
Que a luta consolida
Igualdade garantida
Direito à propriedade
Liberdade de expressão
Direito de oportunidade
Com os direitos humanos
Sem espaço pra tiranos
Na nossa sociedade
Ressalte a laicidade
No Estado de Direito
A dignidade humana
Como causa e efeito
Contra a discriminação
Priorizando a inclusão
Como o cerne do conceito
Cada indivíduo é sujeito
Perante a Declaração
Universal dos Direitos
Humanos, nesta nação
Conhecer e respeitar
Aprender e divulgar
É dever do cidadão
Necessária convenção
Assegura garantias
Pelos Direitos Humanos
Que garante Isonomia
Ao cidadão brasileiro
No Brasil alvissareiro
Graças à Democracia
Termino com euforia
Nestes versos à granel
Sobre os Direitos Humanos
No qual busquei ser fiel
Ao tema e à linguagem
Pra deixar esta mensagem
Em formato de cordel.
Inamar Coelho, 22/06/2024
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