O
cordel nasceu do povo
La
no século dezenove
Traduzindo
no papel
A
cultura que se move
Se
tornou literatura
Resistindo
com bravura
Numa
saga que comove
Servindo
pra divertir
Ou
também pra informar
Em
pelejas epopeias
Da
terra, do céu, do mar
Venceu
o tempo o Cordel
Do
oral para o papel
Virou
arte secular
Sendo
hoje estudado
Pela
nobre academia
Objeto
de pesquisa
De
quem antes lhe bania
O
cordel tem seu espaço
E
sem nenhum embaraço
Na
Internet se recria
Contudo
mantém fiel
Sua
forma e sua rima
Não
cedendo a modismo
A
sua matéria prima
É
tudo que vem do povo
Seja
antigo ou seja novo
Do
povo se aproxima.
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