A Literatura de Cordel, dada sua secularidade, vem de um tempo em que não era permitida à mulher a escrita que era restrita aos homens, no universo do patriarcado. A primeira mulher a escrever cordel, a paraibana D. Maria das Neves Batista, 1913-1994, filha do poeta e editor cordelista, Francisco Chagas Batista, precisou usar um pseudônimo masculino. Naqueles tempos antigos à mulher não era permitido fazer essa arte de homens e era grande desonra para os homens serem derrotados numa peleja com mulher, ou mesmo ter uma mulher que escrevesse cordéis tão bom ou melhor que eles. Hoje o mundo está mudando e evoluindo e pra nossa sorte é crescente o número de mulheres cordelistas no território nacional, enfrentando o preconceito e a discriminação.
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