sábado, 5 de setembro de 2020

A cerâmica no Cumbe

Conheci de perto essa cerâmica. Fui criado bebendo água de pote, pois na minha infância filtro era artigo de luxo. Minha avó exigia pote e panela do Mestre Campos, de cerâmica clara e traço fino. Mas tinha panelas e aribé da cerâmica do Zumbi. A feira livre quando era pujante no centro da cidade tinha uma área só pra elas. Produção de muito trabalho e que exigia tempo e esforço, mas que não era valorizada. O preço muito baixo e o acesso à utensílios modernos foram deixando essa cultura no passado. Os jovens das comunidades não apresentaram interesse em dar continuidade a essa tradição ancestral que hoje ficou na memória.
 

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