domingo, 31 de dezembro de 2023

sábado, 30 de dezembro de 2023

Recado de ano novo

 


Feliz ano novo é um desejo clichê, como quase todos os desejos na sociedade capitalista, mas mesmo assim é uma verbalização válida no palco das relações. Mesmo sabendo que a tolerância entre seres humanos é pautada nas situações de conveniência e que sentimentos como empatia e compaixão estão condicionados a corporativismos, desejo a todos, incondicionalmente que o próximo ano seja repleto de conhecimento e menos opinião; mais ética e menos moralidade; mais esclarecimento para novos comportamentos; mais argumentação e menos violência verbal. Que no novo ano venha repleto de consciência de classe; de inteligência emocional; de sentimento de responsabilidade; de altruísmo e acima de tudo, de amor: amor pelos irmãos humanos; amor pelo trabalho útil; amor pela justiça em todos os âmbitos; amor pela ciência; amor pela natureza; amor pela utopia de um mundo menos desigual. Feliz mudança para quem sabe que o novo ano só será feliz se a mudança for em nós.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

A oposição desatina


 

Regular é crucial


 

Regular as Redes Sociais é um imperativo para o tempo de hoje, dada a polarização em que o mundo se encontra. O perigo de se disseminar opiniões sem controle está em retroceder a humanidade ao período anterior às reflexões filosóficas, ao período anterior aos pré-socráticos, em se falando de ocidente. A liberdade das redes tem levado pessoas ao suicídio; as fake news tem levado as turbas a praticarem linchamentos ou justiçamentos criminosos com as próprias mãos; a liberdade das redes quase consegue fazer parte da população acreditar que poderia destruir as instituições do Estado e derrubar a Democracia, em nome de uma luta alimentada pela paranóia e pânico moral disseminado com essa intenção. É preciso regular as redes, pois todas as ações humanas são reguladas de modo a garantir convivência saudável, ordeira e civilizada. É a minha opinião baseada no conceito de Episteme, em detrimento da Doxa (opinião infundada), que nos orienta séculos de Filosofia, enquanto "amor ao conhecimento".