sábado, 27 de janeiro de 2018

Desabsurdo ao gosto de Zé Limeira

Desabsurdos ao gosto de Zé Limeira

Perguntando quem foi Lula
Ao poeta Zé Limeira
Resposta nada absurda
Respondeu já de primeira
Que é preciso de óculos
Pra aumentar a cegueira.

Lula nascendo rico
Do espaço aqui chegou
Vindo de Kriptônia
No seu jegue aterrizou
No sertão por ser mais frio
Por não gostar de calor.

Por ser bonito e altivo
E ter uma voz de veludo
Pela elite recebido
Também pelo seu canudo
Virou Papa e gigolô
Um careca cabeludo.

Inventou de ser o cara
Que a fome deu vazão
Quis importar o Alasca
Pra instalar no sertão
Só pra aparecer na Globo
Investiu mais de um bilhão.

Do deserto do Saara
Importou grande sequoia
Engravidou a justiça
Que vive em paranoia
Entre os cafetões juízes
E a foice da história.

Deu um dedo pra ser livre
Amassou o pão pro diabo
Deixou Hercules no chinelo
Deitou-se com o touro brabo
Num bordel serviu vestal
Numa cruz segue deitado

...

Absurdo do absurdo
Até para Zé limeira
É o que se vê no Brasil
De uma mídia carniceira
De um congresso servil
De uma elite caloteira

Bastava dizer em verso
O desenrolar do fato
Com todo seu absurdo
Pra Limeira o ultimato
E o povo nesse ardil
Sempre pagando o pato.

Inamar, janeiro 2018.                                        
Por ocasião da condenação de Lula.